BVS SMS

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Qual a estratégia para o município atuar frente a epidemia do crack? Qual o efeito do crack sobre o organismo?

Ano de publicação: 2022

As ações de tratamento à dependência de drogas ilícitas, incluindo a dependência do crack, compreendem acolhimento, recuperação, apoio, mútua ajuda e reinserção social, a partir de uma visão holística do ser humano. É essencial a promoção e garantia da articulação e integração dos serviços disponíveis aos usuários e suas famílias, ou seja, organizar e articular toda a rede de atenção para essa população junto aos outros setores, tais como assistência à saúde (SUS), assistência social (SUAS e SISNAD): Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades de Acolhimento, Comunidades Terapêuticas, Hospitais Gerais, Hospitais Psiquiátricos, Hospitais-Dia, Serviços de Emergências, Clínicas Especializadas, Casas de Apoio e Convivência, Moradias Assistidas, Grupos de Apoio e Mútua Ajuda, Rede Nacional de Mobilização Comunitária, Rede de Apoio a Familiares de Dependentes de Drogas e outros sistemas relacionados, por meio de distribuição de recursos técnicos e financeiros por parte do governo federal, estadual e municipal(1,2). Diante das diversas abordagens existentes para a recuperação da dependência do crack, as técnicas e sistemas devem ser combinados de acordo com o tipo de ambiente, intervenção, serviço disponível e adequado. Desta forma, município deve trabalhar em várias frentes para o enfrentamento da epidemia de uso de crack(1,2): 1. Tratar os dependentes com equipe multidisciplinar e intersetorial, considerando todos os órgãos públicos e privados, considerando qualificação de profissionais envolvidos na recuperação do usuário de crack, de forma continuada, avaliada e atualizada. 2. Desenvolver atividades e programas terapêuticos, incluindo a reflexão sobre a dependência em formato individual e coletivo, a escolarização e qualificação profissional, e atividades lúdicas e de lazer. 3. Desenvolver ações preventivas para evitar o aumento do número de usuários, através de trabalhos junto às escolas, de atividades para os adolescentes (esportes, cursos, oficinas, atividades culturais), orientação aos pais, etc.

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