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O laser de baixa intensidade consegue cicatrizar mucosite oral, em paciente oncológico, de forma mais rápida e eficiente do que o tempo normal?

Ano de publicação: 2022

A inflamação de mucosa é uma complicação aguda frequente em pacientes portadores de neoplasias malignas submetidos à oncoterapia. Entre os pacientes com câncer em cabeça e pescoço 90-97% apresentam algum grau de mucosite oral (MO)(4). Na mucosite há um intenso acometimento na mucosa com esfoliação levando a exposição de tecido conjuntivo gerando dor, edema e inflamação. De acordo com o grau de gravidade da lesão o paciente passa a se alimentar via parenteral. O laser provoca diversos eventos biológicos, como proliferação epitelial e de fibroblastos e transformação dos mesmos em miofibroblastos. Ainda ocorre produção de colágeno, elastina e proteoglicanos, promovendo revascularização, contração da ferida, aumento de fagocitose por macrófagos, aumento da proliferação e ativação dos linfócitos, acelerando o processo cicatricial. O laser de baixa intensidade faz ação local com a luz vermelha e a luz infravermelha atua a nível celular, com comprimentos de onda entre 640-940 nm respectivamente(1,3). A terapia a laser vem se mostrando eficaz e necessária a complicações em mucosas e outras lesões de boca fazendo uma cicatrização em algumas aplicações, levando um tempo mais rápido de tratamento.

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