O abuso ou excesso de prescrição está relacionado à "medicalização" da vida, isto é, o ato de tentar resolver questões não médicas, que muitas vezes estão relacionados ao modo de vida da pessoa, à alimentação, aos problemas emocionais ou até mesmo a sentimentos normais como tristeza, medo, desânimo, que nesse caso são considerados como “doença” e passam a ser “tratados” com medicamentos. Esta forma de tentar promover o bem-estar usando exclusivamente medicamentos pode levar ao consumo excessivo e constante destes produtos. A publicidade de medicamentos contribui muito para este comportamento.